Só depois dessa perícia é que a Justiça vai decidir a continuação ou morte da companhia que tem mais de um milhão de filiados e está desde 18 de junho do ano bloqueada, sem pagar as pessoas que investiram no negócio.
O prazo para a entrega do relatório da auditoria feita pela Enerst & Young (EY), escritório mais famoso do mundo em investigações de fraudes, já era para ter sido entregue. Mas diante da complexidade do caso envolvendo os negócios da Telexfree, a Justiça decidiu aumentar o tempo de análise das atividades da empresa.
A juíza Thaís Khalil, responsável pelo caso, acatou pedido da EY, ampliando o prazo, já que o processo é volumoso e complicado.
Só a medida cautelar que foi aberta contra a Telexfree e que pediu o bloqueio da empresa tem mais de 100 mil páginas. E a ação principal, que segue em tramitação e reivindica o encerramento definitivo das atividades da Telexfree, soma 10 mil páginas.
Com o fim da perícia, o processo deve tomar outros rumos. A empresa e o Ministério Público poderão promover análises sobre a auditoria.
Novas provas também poderão ser anexadas ao processo, além de mais depoimentos a serem colhidos antes de a Justiça dar a sentença. A previsão é de que a ação esteja julgada até o meio do ano de 2015.
As informações da perícia também devem ser usadas no inquérito criminal, da Polícia Federal, no Espírito Santo, que investiga a conduta de sócios e líderes da empresa.
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