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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Telexfree: EUA revela conteúdo de investigação contra Merril e Wanzeler

Telexfree: EUA revela conteúdo de investigação contra Merril e Wanzeler.

Seguindo a regra local do Código Administrativo do país o governo americano forneceu atualizações esta semana dados obtidos na ação criminal contra Carlos Wanzeller(direita) e James Merril (esquerda), donos da Telexfree, acusados de esquema de pirâmide financeira envolvendo bilhões de dólares no mundo.

Merril chegou a ser preso, em maio deste ano, mas foi libertado e está sob custódio em Massachusetts, estado sede da companhia. Enquanto Carlos Wanzeller que fugir para o Brasil pelo Canadá está sendo considerado pelo FIB foragido internacional.

As acusações de crime financeiro sob ambos são do Secretário de Valores Mobiliários de Massachusetts, Willian Galvin, e da Agência reguladora americana Securities and Exchange Commission (SEC), em abril deste ano.

As atualizações do governo revelam que diversos materiais foram solicitados para o andamento do processo judicial contra os dois acusados.

“O governo forneceu descoberta substancial até à data, mas a descoberta não está completa. Até a data deste relatório, o governo elaborou um banco de dados eletrônico que contém a maioria dos dados gravados. O governo tem recolhido estes materiais através de intimação ao investigar este caso (cerca de 100 mil páginas).

O governo também fez várias produções de material adicional em resposta a pedidos específicos do conselho, incluindo todos os registros bancários e de corretagem, e disponibilizou a prova eletrônica apreendidos durante a execução de mandados de busca, em abril de 2014,” revela o documento.

A lista revela também material apreendido na sede da empresa, em abril deste ano, dias antes da empresa pedir concordada, baseando-se no capitulo 11 do Código de Falência americano.

* Cerca de 40 caixas de documentos apreendidos nos escritórios da Telexfree em Marlborough, Massachusetts, em abril 2014

* Cerca de 81 gigabytes de dados (cerca de 355 mil páginas) recebeu em outubro 2014 do Trustee acompanhamento dos assuntos da Telexfree em falência;

* Registros financeiros adicionais recebidos de os EUA Securities & Exchange Commission nos termos de um pedido de acesso e, Homeland Investigações de Segurança, totalizando cerca de 12 caixas de material e os resultados de cinco mandados de busca e-mail no servidor por volta de 25 de setembro de 2014,” expressa o relatório.

No conteúdo consta ainda que o governo só recebeu, após mandado, no ultimo dia 16 deste mês, materiais em uma das contas de e-mail e está a acompanhando com os outros prestadores de serviços de internet, incluindo Google e uma das suas subsidiárias, o YouTube, que enviou, também, um quantidade substancial de conteúdo que envolve apresentações da companhia junto aos seus “divulgadores” no suposto sistema de prestação de serviço na telefonia Voip que a empresa usava, por meio do Marketing de Rede, para atrair novos investidores no esquema para usar contra os donos da Telexfree.

O documento expressa ainda que várias gravações feitas por agentes à paisana da Homeland Security Investigations- HSI fizeram, em conferências da Telexfree e em conversas com um promotor da companhia no país que serão usadas como prova contra a companhia.

“O governo pretende processar este material, exceto para o conteúdo de áudio e vídeo, para o formato de banco de dados preferido pelos conselhos e produzi-lo, em um único lote, para completar o banco de dados do governo produzido anteriormente. Em face do exposto, e de acordo com a designação do assunto do Tribunal como um “caso complexo”, o governo sugere uma conferência de estado interino em aproximadamente 60 dias.”

Embora havia sido solicitada uma conferência de status, datada para esta quinta-feria(30), o tribunal atendeu o pedido dos advogados de James Merrill, que disseram não ter condição devido o envolvimento em outros casos. O tribunal adiou a conferência para o dia 06 de novembro próximo.

Caso sejam considerados culpados na acusações na conspiração de cometer fraude na remessa de dinheiro referente ao suposto esquema de pirâmide os dois sócios da Telexfree, James e Carlos poderão pegar até 20 anos de prisão, segundo The Wall Street Journal.

No Brasil, a empresa que fora fechada sob a mesma acusação, ainda em julho de 2013, pelo Ministério Público do estado do Acre, há divulgadores na esperança de retorno de sua funcionalidade,independente do resultado nos Estados Unidos. Divulgadores pedem explicação de notícias por meio do “Plantão Telexfree”, meio usado pelo derrotado nas urnas como candidato federal pelo Estado do Espirito Santo, Carlos Costa,usava para comunicar as sobre a empresa no país.

Costa é dono da Ympactus Comercial LTDA, representante da Telexfree internacional no país que está em processo judicial e que aguarda o resultado da perícia técnica brasileira, que fora prorrogado para ser anunciado em 2015.

por Gil Matos



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