A medida foi considerada necessária porque, durante a primeira fase da Operação Orion, em julho deste ano, foram apreendidos diversos documentos e surgiram indícios do envolvimento de novas pessoas no esquema da pirâmide financeira. A segunda fase foi realizada nesta sexta. Os nomes dos envolvidos não serão divulgados porque o processo tramita sob sigilo na Justiça Federal do Espírito Santo.
Na segunda fase da Operação Orion foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na sede de uma empresa e em três residências, em Vitória e Vila Velha. Na operação, participam 12 servidores da Receita Federal e 20 policiais federais.
O inquérito que apura a possível ocorrência de crimes praticados pela Telexfree e pelos seus sócios no país foi instaurado por requisição do MPF-ES. Todo o material apreendido até o momento, assim como o apreendido na primeira parte da Operação Orion, está subsidiando as investigações sobre crime contra o sistema financeiro nacional (oferta pública de valores mobiliários sem registro junto à Comissão de Valores Mobiliários); contra a economia popular (pirâmide financeira/ Ponzi); evasão de divisas; lavagem de dinheiro; e sonegação fiscal.
Investigações
Toda a investigação sobre a Telexfree no Brasil está sendo feita em conjunto entre MPF-ES, Polícia Federal e Receita Federal. Os nomes dos envolvidos não estão sendo divulgados porque o processo tramita sob sigilo na Justiça Federal do Espírito Santo
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