Kakay vai a Vitória para reunião com Wanzeler
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o brasileiro Carlos Wanzeler - um dos fundadores da Telexfree, vai ao Espírito Santo, nesta quarta-feira (22), apresentar uma petição com o endereço do cliente à Justiça. Ele reforçou que Wanzeler não é foragido no Brasil e que está à disposição do juíz. Ainda de acordo com o advogado, uma reunião entre ele e o cliente está marcada para esta quarta-feira (22).
"Segundo o advogado, Wanzeler veio para o Espírito Santo, onde nasceu e possui residência, e não pode ser considerado foragido. “Evidentemente, ele estando no Brasil, sendo brasileiro nato, vai responder no Brasil, nada mais natural. Um dos motivos pelos quais nós viemos aqui hoje é apresentar ao juiz onde está correndo o inquérito o endereço dele e dizer que ele está absolutamente à disposição do Ministério Público, da Polícia Federal e do Poder Judiciário. Já apresentamos ao juiz uma petição com essas informações”, disse."
Kakay classificou como um “absurda” a prisão da esposa de Wanzeler, Katia. “Estamos até sem entender a prisão, porque ela reconhecidamente não é investigada. Ela não faz parte da empresa, não é investigada, mas é testemunha do processo. Ela comprou passagem de ida e volta para o Brasil e quando chegou no aeroporto foi detida. Algo inexplicável para nós”.
Suspensão dos negócios
No Brasil, a Telexfree está impedida de fazer pagamentos e cadastros de divulgadores (como são chamadas as pessoas que investem na companhia) desde o dia 18 de junho do ano passado.
"A acusação seria de pirâmide contra a economia popular, mas o único prejuízo que teve a economia popular a ação da juíza do Acre. A partir do momento do bloqueio, da suspensão dos negócios do Brasil, as pessoas começaram a se sentir lesadas. Até então não tinha nenhum tipo de acusação nem demanda contra a empresa. Antes, ninguém reclamava. Era incrível a quantidade de pessoas que trabalhava com a empresa sem ter nenhuma reclamação formal. Se existiu alguma coisa contra a economia popular, foi a decisão dessa juíza que bloqueou os bens” , explicou Kakay.
Ainda de acordo com o advogado, a empresa está “absolutamente regular” e continua funcionando para resolver pendências administrativas. “Essa informação de que a empresa estaria descumprindo a ordem judicial e trabalhando é falsa. Ela não está funcionando no seu objetivo principal, e nem conseguiria. Agora é claro que ela tem que ter uma estrutura administrativa para cuidar de uma série de pendências que existem, por exemplo o pedido de refração judicial e a perícia que está sendo organizada”, explicou.
FONTE: G1 - ES


